Prefeitura lança edital de remanejamento de Assistente de Educação Infantil

Inscrições começam nesta sexta-feira, 29

A Secretaria de Educação da Prefeitura de Vitória (PMV) divulgou nessa quarta-feira, 27, o edital do concurso de remanejamento de Assistente de Educação Infantil (AEI). As inscrições estarão disponíveis a partir desta sexta-feira, 29, e vão até o dia 4 de dezembro.

As inscrições deverão ser feitas no site: http://rhonline.vitoria/

Para participar do processo é preciso ser ocupante efetivo do cargo de AEI e ter interesse em mudar de local de trabalho.

A classificação será feita levando em conta o tempo de serviço, contando o período prestado exclusivamente no município de Vitória. Em caso de empate, terá prioridade o candidato com melhor classificação no concurso público para ingresso no município.

Confira abaixo o calendário:

Acesse o edital aqui. 

25 de Novembro: dia de luta contra a violência machista e a violência dos governos

Hoje, 25 de novembro, é o Dia Internacional de Combate à Violência Contra as Mulheres. É preciso denunciar nesta data o aumento da violência de gênero e exigir políticas públicas dos governos contra essa alarmante estatística. Dados do Atlas da Violência de 2019 apontam um aumento de 5,4% da morte de mulheres, na comparação de 2017 com 2016.

Em 28,5% dos homicídios de mulheres, as mortes foram dentro de casa, o que o Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea) relaciona a possíveis casos de feminicídio e violência doméstica. Entre 2012 e 2017, os crimes cometidos dentro das residências aumentou 17,1%. No mesmo período, a taxa de homicídios de mulheres por arma de fogo dentro das residências que aumentou em 29,8%. As mulheres negras morrem mais do que as brancas, com o aumento de 29,9% nesses assassinatos, enquanto de não negras o aumento foi de 16%.

Bolsonaro e suas políticas contra o direito das mulheres

O governo Bolsonaro não investiu, nestes 10 meses de governo, na manutenção dos serviços de assistência às mulheres vítimas de violência.

As medidas e reformas defendidas pelo governo federal e pelos governos estaduais explicitam o descaso com as mulheres e, sobretudo, com os mais oprimidos.

Com a reforma da previdência, o governo rebaixou o direito das mulheres a se aposentarem e aumentou a idade para garantia do benefício. Como as mulheres são a maioria entre os beneficiários da previdência e mais da metade delas (52%) se aposentam por idade, na prática as mulheres terão que trabalhar cinco anos mais para conseguir se aposentar.

Já a reforma trabalhista elevou os acordos coletivos de trabalho acima das leis trabalhistas. Com isso, direitos como férias, 13º salário, FGTS, licença maternidade, auxilio creche, entre outros poderão acabar. As mulheres, que estão localizadas nos setores mais precarizados, onde os sindicatos têm menos força e por isso cedem mais facilmente à pressão dos patrões, serão as primeiras a ver seus já limitados diretos serem rifados nas mesas de negociação. Além disso, visa flexibilizar a jornada de trabalho, podendo aumentar de 8 para 12 horas diárias ou normatizar outras modalidades de contrato de trabalho como o contrato por produtividade e o contrato por hora trabalhada, o que impacta na remuneração e nos direitos adquiridos.

Essas medidas são mais uma forma de violência contra as mulheres trabalhadoras, pois precarizam ainda mais suas condições de vida e as expõem a todo tipo de vulnerabilidade social. É preciso agir para barrar esses ataques.

Ato em São Paulo de lançamento da campanha contra a violência de gênero

O MML (Movimento Mulheres em Luta), filiado à CSP-Conlutas, lançará hoje  uma campanha de combate à violência contra as mulheres. A ação ocorrerá na estação de Metrô Sé, região central de São Paulo, às 17h.

O objetivo do movimento é denunciar agressões de gênero, neste 25  Novembro, Dia Internacional de Luta contra a Violência às Mulheres.

Somente em São Paulo, foram 82 casos de feminicídio até o mês de setembro e 32 estupros por dia, de acordo com dados da Secretaria de Segurança Pública.

O movimento denuncia que muitas dessas violências são causadas por falta de políticas públicas e omissão do governo.

“Muitas das violências são cometidas pelo próprio Estado, como o do governador João Dória (PSDB), que vetou o funcionamento 24h das delegacias especializadas e até um projeto que propunha a compilação dos dados de violência em um dossiê”, informa em nota o MML.

Todas (os) contra a violência às mulheres

“Chamamos a classe trabalhadora à unidade para defender a vida das mulheres, lutar contra esse governo e contra esse sistema de exploração e opressão que é o capitalismo”, frisou Marcela Azevedo, do Movimento Mulheres em Luta e também da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas.

Fonte: CSP-Conlutas.

Dia da Consciência Negra: não basta não ser racista, é preciso ser antirracista

O racismo é um sistema estruturado, que precisa ser combatido todos os dias. No Brasil, ele faz parte da estrutura institucional, social e interpessoal. O país foi forjado numa estrutura racista. Então, não basta não ser racista, como enuncia a feminista negra Angela Davis, é preciso ser antirracista. É preciso denunciar os casos de racismo, não se calar diante de uma situação racista, e ser pró-ativo na luta contra o racismo. Não basta não ser racista. É preciso entender como ele funciona e combatê-lo.

Neste 20 de novembro, é importante entendermos a estrutura social em que estamos inseridos e lutar contra todas as formas de discriminação e opressão.

Sindsmuvi rescinde convênio com a empresa Candeeiro – Serviços Póstumos

Medida começa a valer a partir do dia 1º de dezembro

O Sindicato dos Servidores Municipais de Vitória (Sindsmuvi) informa aos sindicalizados com adesão ao Plano Candeeiro – Serviços Póstumos que rescindiu o contrato de convênio com a empresa responsável pelos serviços, a partir do dia 1º de dezembro. O sindicato observa que, caso haja a necessidade de usar os serviços contratados até 30 de novembro, o titular do plano deverá entrar em contato com sindicato imediatamente. 

O Sindsmuvi comunicou a decisão à empresa Candeeiro no dia 30 de outubro. 

Caso tenha dúvidas, entre em contato com o sindicato pelos telefones (27) 3222-0616 e (27) 99879-0081 ou pelo e-mail: sindsmuvi@sindsmuvi.com.br.

Clique aqui e confira o ofício enviado aos sindicalizados.

Todo repúdio ao assassinato de Paulo Paulino Guajajara da Terra Indígena Araribóia (MA)

O indígena Paulo Paulino Guajajara, conhecido como o “Lobo mau”, foi morto em uma emboscada feita por cinco madeireiros, na última sexta-feira (1). O assassinato ocorreu no interior da Terra Indígena Araribóia, região de Bom Jesus das Selvas (MA), entre as aldeias Lagoa Comprida e Jenipapo.

A emboscada ocorreu quando o grupo de agentes florestais indígenas “Guardiões da Floresta” faziam vigília em suas terras. Na ação, Guajajara foi assassinado com um tiro no rosto e o líder guardião Laércio Guajajara também ficou ferido. Há informação de que um madeireiro também morreu na troca de tiros, o que não foi confirmado.

Sobrevivente da emboscada, Laércio cedeu entrevista ao portal A Pública e relatou que a luta vai continuar, “enquanto tiver guerreiros a luta vai continuar”. O indígena vai integrar o programa de proteção do governo do Maranhão.

Nas primeiras 24 horas após o assassinato, a Polícia Federal relutou em abrir um inquérito policial para investigação do crime, apesar de ser sua função, dado que o crime foi cometido em terra federal.

Embora a proteção dessas terras indígenas seja de responsabilidade federal, o governador do Maranhão, Flávio Dino, se comprometeu, nesta segunda-feira (4), em editar um decreto criando uma força-tarefa de proteção da vida indígena.

Entre as funções da Força-Tarefa da Vida Indígena estará também agir emergencialmente se o estado for solicitado pela Funai, pelo Sistema Nacional de Meio Ambiente e pelo Ministério Público Federal.

Mortes recorrentes

De acordo com o CIMI (Conselho Indigenista Missionário), a região da aldeia Lagoa Comprida tem um vasto histórico de invasão por madeireiros. De acordo com a entidade, em 2007, o indígena Tomé Guajajara foi assassinado no local. Em 2008, os madeireiros invadiram a aldeia Cabeceira, atirando contra os indígenas. Em 2015, um agente do Ibama ser atacado a tiros e escapou por pouco.

Solidariedade

A Terra Indígena Araribóia foi homologada e registrada em 1990 com 413 mil hectares. Nela vivem cerca de 6 mil indígenas Guajajara, ou Tenetehar, e Awá-Guajá livres, ou seja, em situação de isolamento voluntário.

O grupo “Guardiões da Floresta” foi criado pelos guajajara e vem monitorando o desmatamento e as invasões nas terras indígenas do Maranhão. Essa comissão atua também nas terras Caru, Awá Guajá, Alto Turiaçu.

Morador do Maranhão, Saulo Arcangeli, da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas, afirma que no estado se ampliam os conflitos com indígenas, quilombolas e comunidades tradicionais. “Isso ocorre devido ao avanço do agronegócio (Matopiba) e de outros grandes projetos que buscam expulsar e assassinar os povos dos territórios. Responsabilizamos o governo Flávio Dino (PCdoB) que avaliza estes empreendimentos e que tem conhecimento do clima de tensão e terror em vários municípios”, salientou.

O dirigente ressalta que a morte de Paulino é mais um exemplo dessa situação vivida no Maranhão. “Mas é claro, sabemos que o discurso de ódio do governo Bolsonaro contra os indígenas e quilombolas incentiva ações como a que ocorreu dia 1 de novembro na aldeia”, repudia.

“Exigimos a responsabilização dos culpados pelo assassinato do Paulino Guajajara”, disse Saulo.

A CSP-Conlutas repudia a morte Paulo Paulino Guajajara, o “lobo mau”, e exige apuração e prisão dos responsáveis por seu assassinato.

A Central solidariza-se com os povos indígenas e com o povo Guajajara diante dessa emboscada e exige justiça.

É necessário fortalecer a luta pela demarcação das terras indígenas.

Fonte: CSP-Conlutas.