Resolução da Coordenação Nacional aponta intensificação das lutas contra a Reforma da Previdência e defesa da construção da Greve Geral

A Coordenação Nacional da CSP-Conlutas se reuniu no final de semana (22, 23 e 24), em São Paulo. De um rico debate que ocorreu durante os três dias, uma resolução política foi aprovada em que são apontados as análises do momento e as principais tarefas aprovadas para a atuação nacional da CSP-Conlutas para o próximo período.

Entre as tarefas, a principal será explicar, realizar atividades na base e preparar a luta contra a Reforma da Previdência. Nossa Central terá como prioridade explicar os malefícios dessa reforma aos trabalhadores. Iremos aproveitar cada atividade, cada mobilização e cada greve para levantar essa bandeira.

Também participaremos ativamente da preparação do Dia Internacional de Luta das Mulheres, o 8 de março, assim como o 14 de março, quando faz 1 ano do assassinato da ex-vereadora Marielle (Psol-RJ) e o motorista Anderson Gomes sem que haja punição dos culpados.

Abaixo, a resolução:

Contra a Reforma da Previdência a CSP-Conlutas vai intensificar a luta pela construção da Greve Geral

O governo Bolsonaro, conforme prevíamos em nossas análises, depois de inferir inúmeros ataques a setores importantes de nossa classe (via decretos, medidas provisórias e nomeações), apresentou seu nefasto projeto de Reforma da Previdência. Destacamos a importância que, na mesma data que esta proposta foi entregue ao Congresso Nacional, cerca de cinco mil trabalhadores, convocados por oito centrais sindicais de nosso país, realizaram a “Assembleia Nacional da Classe trabalhadora contra a Reforma da Previdência e em defesa da Aposentadoria”. Esse evento unitário do conjunto das centrais, agrupando as entidades do conjunto da classe trabalhadora, mostrou-se como um importante contraponto aos ataques do governo.

Em meio a essa conjuntura, destacamos fatos importantes de movimentação de nossa classe como o enfrentamento na categoria de servidores municipais de SP, expresso por meio da forte greve contra o Sampaprev, plano de previdência municipal – um exemplo a ser seguido em todo País. Também chamamos atenção para as lutas do movimento negro contra as chacinas como as que ocorreram no morro do Fallet, no Rio de Janeiro, e o assassinato de um jovem dentro do supermercado Extra, na capital carioca, protestos esses que expressam a indignação e a disposição de luta dos setores oprimidos.

Agora, mais que antes, a tarefa prioritária que se coloca é a luta pela construção da Greve Geral, único instrumento que pode tornar possível a derrota do governo e sua medida de destruição das aposentadorias e benefícios previdenciários, bem como de toda a proteção contida no sistema de seguridade social conquistado pela luta de nosso povo.

A apresentação dessa reforma se dá, já, em um momento de crise e instabilidade do governo. Algumas delas a queda do secretário geral da Presidência, por temas de desvio de dinheiro através de candidaturas laranjas no último processo eleitoral brasileiro, e a derrota no Parlamento que reverteu o decreto do general Mourão que pretendia restringir liberdade de acesso a informações (com parlamentares utilizando o momento para barganhar mais cargos e verbas do planalto). Isso se soma aos casos de corrupção do motorista de seu filho, suspeito de envolvimento com milicianos, e ao caso do assassinato da ex-vereadora Marielle Franco (Psol-RJ). Ainda que exista a contradição de que isso signifique o risco do “fortalecimento” do setor das Forças Armadas que integram o governo, não é possível não destacar tamanha crise em menos de 60 dias de gestão.

Em meio a esse processo soma-se a manutenção do posicionamento da maioria da população contra a Reforma da Previdência, inclusive dos eleitores de Bolsonaro, conforme apontam pesquisas divulgadas pela grande imprensa. Podemos dizer que há espaço e possibilidade de derrotarmos o governo e sua reforma. Para isso é decisivo que se comece a preparar as condições para a realização de uma Greve Geral em nosso país e, portanto, devemos seguir militando pela efetivação da mais ampla unidade de ação com este fim. Significa, primeiramente, encarar com todo afinco a realização de discussão e organização do debate junto a nossas bases e deliberar, em assembleias, a necessidades das ações diretas contra essa medida, o que deve ser feito em cada local de trabalho, moradia ou estudo. A começar pelas entidades sindicais e populares filiadas a nossa Central. Consideramos inclusive que essa movimentação contribuirá para nivelar o grau de compreensão desses ataques e da necessidade de nossa mobilização.

O movimento “por baixo”, contra a reforma e em defesa da construção da Greve Geral, deve seguir combinado com a necessidade de nossa busca pelo envolvimento unitário de todas as organizações do movimento de massas de nosso país, como, por exemplo, a experiência do Fórum das Centrais Sindicais, ou e outras frentes, coletivos ou comitês de luta (em nível nacional, estadual, regional ou local).

Manteremos o desenvolvimento dessa política garantindo seu objetivo específico de propiciar a unidade de ação na luta contra os ataques do governo aos nossos direitos trabalhistas, políticos, sociais e as liberdades democráticas. Assim sendo, sem confundir-se com qualquer outra iniciativa organizativa ou programática que pretenda ultrapassar os objetivos da ação direta e comum de nossa classe. Com este fim apontamos, inclusive, um programa objetivo comum, qual seja:

– Na luta contra o ajuste fiscal do governo Bolsonaro, a constituição do “Fórum Sindical, Popular e de Juventudes de Luta pelos direitos e pelas liberdades democráticas” aparece como mais uma iniciativa no sentido de organizar a luta contra a reforma da previdência, na defesa das liberdades democráticas, contra a retirada de direitos dos(as) trabalhadores(as) e do povo pobre brasileiro. Assim como o Brasil metalúrgico; fórum dos servidores de São Paulo; Fonasefe e iniciativas afins nos fóruns das estatais chamado pelos correios e outros.

– Construir a Greve Geral contra a Reforma da Previdência;

– Em defesa do emprego: Por um plano emergencial de geração de emprego, com direitos e salário digno;

– Revogação da Reforma Trabalhista e da lei das terceirizações; defesa do Ministério do Trabalho e Não a Carteira de Trabalho “verde-amarela”, sem direitos;

– Contra as privatizações; reestatização, sem indenização, das empresas privatizadas pelos governos anteriores; contra a Privatização da Petrobrás, Correios, Eletrobrás, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e demais estatais;

– Defesa da valorização dos serviços e servidores públicos; pela realização de mais concursos públicos e defesa da estabilidade do funcionalismo federal, estadual e municipal;

– Em defesa dos povos nativos: Proteção aos povos originários e sua cultura; em defesa da demarcação de todas as terras indígenas e titulação de todas as terras quilombolas;

– Reforma agrária, sem indenização do latifúndio ou agronegócio e com controle dos trabalhadores; defesa do fortalecimento com financiamento público, assistência técnica e política de infraestrutura e comercialização para a agricultura familiar;

– Não à criminalização das lutas e dos lutadores: Pela revogação da atual lei “antiterrorismo” e contra a tentativa de seu aprofundamento com a tipificação deste crime para as lutas por terra e moradia; pelo direito a autodefesa; lutar não é crime; lutar é um direito;

– Revogação imediata da LC-95 e retomada dos investimentos em Saúde, Educação, Moradia e Saneamento básico;

-Em defesa das liberdades democráticas; pelo direito de organização, manifestação e greve;

– Contra a Escola sem Partido, por uma Escola sem Mordaça; incorporar-se e fortalecer as ações e comitês;

– Suspensão e auditoria imediata do pagamento da dívida pública;

– Não à corrupção: Punição e confisco dos bens de todos os corruptos e corruptores;

Devemos propor a votação desse programa em assembleias de base e, a partir desse, exigir que as outras Centrais Sindicais assumam urgentemente o chamado à construção da Greve Geral. Para que isso ocorra, deve-se assumir imediatamente as seguintes tarefas:

1 – Uma jornada nacional de lutas contra a Reforma da Previdência;

2 – Um dia nacional de paralisações, manifestações e protestos (para final de março ou início de abril);

3 – Rumo à construção e realização da Greve Geral;

Como parte de nossa política, vamos lutar, também, pela construção de um Comando Único Nacional de Luta contra a Reforma da Previdência que possa incorporar, além das Centrais Sindicais, as organizações do movimento popular, urbano e rural, os movimentos de luta contra as opressões, os camponeses, indígenas, os quilombolas, a juventude, os LGBT’s e todos aqueles que queiram lutar por essas demandas, ou seja, lutar contra esses ataques e construir a Greve Geral.

Lutaremos com todas as nossas forças para concretização das iniciativas e linhas políticas unitárias acima descritas. Nessa batalha, em relação à direção do movimento, deveremos denunciar suas omissões, bloqueios ou mesmo traições, caso essas ocorram, quanto à construção da Greve Geral e de nossa luta em defesa de nossos direitos trabalhistas, políticos e sociais.

Opinamos, inclusive como erros significativos que jogam contra o desafio hora impostos para nossa classe o fato da cúpula dirigente das centrais ter promovido iniciativas como sua permanente insistência em demonstrar ao governo que aceita negociar a reforma ou ainda o fato de não terem concordado em, já no ato desse dia 20, apontar um calendário de lutas que incluísse um dia nacional de paralisações indicando a necessidade da construção da Greve Geral.

Em nossa intervenção na luta de classes, além dos pontos e linhas acima mencionados, inclui-se a firme denúncia do criminoso acidente de trabalho e ambiental da Vale e, consequentemente, a exigência da prisão de todos os responsáveis pela ruptura da barragem em Brumadinho que matou mais 300 trabalhadores.

Da mesma forma, na atual conjuntura, serraremos fileiras contra o fechamento da Ford no ABC paulista e em defesa dos empregos e direitos de toda a categoria metalúrgica atingida por esse duro golpe.

Também estaremos lançados à construção dos atos do 8 de Março e, apoiados no protagonismo internacional das mulheres em suas lutas e ações, marcharemos em nosso país contra o feminicídio, o machismo e a exploração, bem como contra a Reforma da Previdência, entre outras bandeiras.

A CSP-Conlutas como polo alternativo para condução das Lutas e da direção do movimento

Temos o desafio de seguir fortalecendo a CSP-Conlutas como ponto de apoio ativo às lutas e mobilizações de nossa classe contra os governos e os patrões e, com independência de classe, para fortalecê-la como a nossa ferramenta no chamado terreno da reorganização, bem como mantendo-a à serviço da construção da mais ampla unidade de ação, em defesa de um programa mínimo emergencial e objetivo para a construção da Greve Geral. São essas as partes destacadas das tarefas que agora se impõem à nossa central como um instrumento vivo e classista do movimento sindical e popular de nosso país.

Nesse mesmo terreno, temos a tarefa de hierarquizar a construção e realização do 4º Congresso Nacional da CSP-Conlutas como forma de estendermos ao conjunto dos lutadores e lutadoras de nosso país, a nossa ferramenta organizativa e o nosso método de ação na necessária luta de classes. Dessa forma, reforçando a independência da Central em relação aos demais projetos sindicais ou políticos de colaboração ou conciliação de classes, assim como reforçando uma alternativa de direção para o movimento de massas.

O caráter sindical e popular de nossa Central carrega, nesse momento, ainda mais peso estratégico por expressar de forma efetiva a confluência orgânica e viva para todos os setores e segmentos que vivem do trabalho, em toda a sua dimensão territorial, camponesa e urbana.

Calendário de lutas

– 8 de março – Dia Internacional de Luta da Mulher

– 14 de março – 1 ano de morte de Marielle

– 28 de março – Dia de luta em defesa da educação

Fonte: CSP-Conlutas. 

Não existe ROMBO na Previdência. Existe ROUBO! Confira em vídeo as mentiras de Bolsonaro sobre a Reforma da Previdência

O governo de Jair Bolsonaro (PSL) pretende acabar com a aposentadoria dos trabalhadores do campo e da cidade.

Com a reforma da Previdência, o tempo de contribuição sobe para 40 anos, a idade mínima para requerer a aposentaria pode atingir 65 anos para homens e mulheres contra os 60 (homens) e 55 (mulheres) atuais e a aposentadoria abaixo do salário-mínimo para pessoas com baixa renda.

Esses e outros ataques são anunciados sob o argumento de que existe um rombo na Previdência. Pura mentira! O que existe é um roubo e desvio de verbas para os banqueiros e a sonegação do INSS pelos empresários.

Contra esses ataques propostos pelo governo Bolsonaro, as Centrais Sindicais convocam a Assembleia Nacional em defesa da Previdência Pública e Contra o Fim da Aposentadoria.

A assembleia acontecerá no próximo dia 20 de fevereiro, às 10h, na Praça da Sé, no Centro de São Paulo. Haverá caravanas de diversos estados.

A CSP-Conlutas defende a criação de um Fórum Nacional de Lutas para ampliar e fortalecer a mobilização rumo à preparação de uma Greve Geral no país, assim o como aconteceu na Greve Geral de 28 de abril que derrotou a Reforma da Previdência de Temer.

Assista ao vídeo abaixo e confira a manipulação de informações sobre a Previdência:

 Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

Fonte: CSP-Conlutas. 

Não caia nessa: Governo vai lançar propaganda enganosa de que a Reforma da Previdência é necessária

A equipe econômica do atual presidente, Jair Bolsonaro, assim como fez o governo Temer, prepara uma série de reuniões com o mercado financeiro, empresários, políticos e outros setores na tentativa de convencer da pertinência da Reforma da Previdência que será apresentada para ser votada no Congresso Nacional. Esse conjunto de ações chama-se “roadshow”, no mundo dos negócios. Junto a isso será lançada uma grande campanha de propaganda nacional para convencer a população de que dificultar a aposentadoria dos trabalhadores e trabalhadoras do país será necessário para diminuir o “rombo” que dizem existir na Previdência.

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O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, divulgou na última sexta-feira (1º) que o texto da que será enviado ao Congresso Nacional já está pronto e agora precisa esperar a decisão final do presidente Jair Bolsonaro (PSL).

Isto indica que a proposta sobre a Reforma da Previdência a ser apresentada deve ser divulgada nos próximos dias.

No Congresso Nacional, o governo deverá buscar a negociação com os partidos. Para facilitar e agilizar os trâmites, a estratégia da equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes, o homem do mercado financeiro do governo, é propor alterações na reforma que já estão na Câmara desde o governo Temer que será enviada por meio de uma proposta de emenda à Constituição (conhecida como PEC).

São necessários 308 votos dos 513 deputados para a aprovação da reforma na Câmara dos Deputados, quando então a proposta segue para o Senado, necessitando de 49 votos dos 81 senadores.

Bolsonaro tem apoio de 20 dos 27 governadores do país, que é importante na influência às bancadas parlamentares. Contudo para isso, o toma lá da cá, comum aos sucessivos governos, tenderá se intensificar. “Os governadores querem colocar na mesa de negociação com a equipe econômica um novo socorro aos estados em crise financeira. A pressão é para que as demandas sejam atendidas caso a caso”, informa matéria do Correio Braziliense de domingo (3/2).

Ainda de acordo com a matéria, “Um governador que participa da frente de coalizão pró-reforma, que falou na condição de anonimato, disse ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, que o apoio à reforma vai implicar o atendimento de demandas regionais, como perdão ou renegociação da dívida”.

Assim como já foi divulgado pela mídia o novo governo deve medidas que endurecem as regras de aposentadoria para que o trabalhador possa requerer a aposentadoria no Brasil.

O tempo urge, preparar a luta

Diante das iniciativas e pressa do governo em aprovar a Reforma da Previdência, as lideranças do movimento sindical brasileiro precisam ser firmes diante das resoluções aprovadas pelas Centrais Sindicais e encaminhar a luta contra a Reforma da Previdência e em defesa das aposentadorias e direitos sociais.

“É necessário realizamos um forte dia 20 de fevereiro, a Assembleia Nacional da Classe Trabalhadora, quando virão delegações de todos os estados a São Paulo para preparar a luta contra a Reforma da Previdência”, informa o dirigente da Secretaria Executiva nacional da CSP-Conlutas Atnágoras Lopes.

As Centrais Sindicais brasileiras reunidas em 15 de janeiro último aprovaram reiniciar a mobilização contra a reforma da Previdência com uma grande Assembleia Nacional, que discutirá a continuidade dessa luta em todo o país.

Essa assembleia acontece no próximo dia 20, às 10h, na Praça da Sé, centro da capital paulista.

“A CSP-Conlutas defende que esse passo inicial avance para a mobilização nos locais de trabalho, escolas, universidades e movimentos sociais, se retomando assim a tarefa da preparação de uma Greve Geral no país”, salienta Atnágoras.

Mas quem são os privilegiados no Brasil?

O governo faz campanha de que a reforma de Bolsonaro irá atacar os privilégios existentes. Para isso, dizem que já apresentaram medidas para combater fraudes no INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).

Contudo, os privilegiados no Brasil continuam os mesmos: os banqueiros, os empresários e os que recebem aposentadorias milionárias como os juízes, políticos e militares.

Até 2015 a dívida acumulada por grandes empresários com a Previdência foi de R$ 374,9 bilhões, mais que o dobro do suposto “rombo” que o governo diz existir de R$ 149 bilhões.

Além disso, enquanto pretende endurecer as regras de aposentadoria e pensão para o trabalhador, o governo prevê uma renúncia de R$ 54,56 bilhões com isenções previdenciárias em 2019 – com isenções a micro e pequenas empresas, entidades filantrópicas, entre elas igrejas evangélicas e universidades privadas, e exportadores agrícolas, diga-se o imperioso agronegócio. No ano passado esses segmentos deixaram de pagar R$ 46,3 bilhões ao INSS com o aval do governo Temer – o equivalente a um quarto do déficit que anunciaram a Previdência no ano passado de R$ 195,2 bilhões.

As medidas de Bolsonaro mostram a precisamente em favor de quem ele governa. Enquanto permite isenção de pagamento do INSS ao agronegócio, os trabalhadores rurais pagarão com suas já míseras aposentadorias. Uma das primeiras ações do “mito”, como os apoiadores chamam Bolsonaro, foi impor a Medida Provisória (MP) 871/2019 que ataca a aposentadoria de um dos setores mais vulneráveis da sociedade, os trabalhadores rurais ou agricultores familiares que ganham salário mínimo.

A MP dificulta o acesso à aposentadoria dos trabalhadores do campo, exigindo que o segurado faça parte de um cadastro especial que vai compor o CNIS (Cadastro Nacional de Informações Sociais) que valerá a partir de 2020 como único meio de comprovação de tempo de serviço para acesso ao benefício e não mais a declaração dos sindicatos de trabalhadores rurais como forma de comprovação de serviço.

Além disso, ataca a pensão por morte, auxílio-maternidade e outros.

Portanto, não confie nessa história de que as mudanças que o “mito” quer fazer atacam os privilegiados. Vão atacar a classe trabalhadora, os mais pobres e mais vulneráveis.

Não se deixe enganar. Vamos à luta contra a Reforma da Previdência!

Fonte: CSP-Conlutas.