Não existe ROMBO na Previdência. Existe ROUBO! Confira em vídeo as mentiras de Bolsonaro sobre a Reforma da Previdência

O governo de Jair Bolsonaro (PSL) pretende acabar com a aposentadoria dos trabalhadores do campo e da cidade.

Com a reforma da Previdência, o tempo de contribuição sobe para 40 anos, a idade mínima para requerer a aposentaria pode atingir 65 anos para homens e mulheres contra os 60 (homens) e 55 (mulheres) atuais e a aposentadoria abaixo do salário-mínimo para pessoas com baixa renda.

Esses e outros ataques são anunciados sob o argumento de que existe um rombo na Previdência. Pura mentira! O que existe é um roubo e desvio de verbas para os banqueiros e a sonegação do INSS pelos empresários.

Contra esses ataques propostos pelo governo Bolsonaro, as Centrais Sindicais convocam a Assembleia Nacional em defesa da Previdência Pública e Contra o Fim da Aposentadoria.

A assembleia acontecerá no próximo dia 20 de fevereiro, às 10h, na Praça da Sé, no Centro de São Paulo. Haverá caravanas de diversos estados.

A CSP-Conlutas defende a criação de um Fórum Nacional de Lutas para ampliar e fortalecer a mobilização rumo à preparação de uma Greve Geral no país, assim o como aconteceu na Greve Geral de 28 de abril que derrotou a Reforma da Previdência de Temer.

Assista ao vídeo abaixo e confira a manipulação de informações sobre a Previdência:

 Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

Fonte: CSP-Conlutas. 

Não caia nessa: Governo vai lançar propaganda enganosa de que a Reforma da Previdência é necessária

A equipe econômica do atual presidente, Jair Bolsonaro, assim como fez o governo Temer, prepara uma série de reuniões com o mercado financeiro, empresários, políticos e outros setores na tentativa de convencer da pertinência da Reforma da Previdência que será apresentada para ser votada no Congresso Nacional. Esse conjunto de ações chama-se “roadshow”, no mundo dos negócios. Junto a isso será lançada uma grande campanha de propaganda nacional para convencer a população de que dificultar a aposentadoria dos trabalhadores e trabalhadoras do país será necessário para diminuir o “rombo” que dizem existir na Previdência.

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O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, divulgou na última sexta-feira (1º) que o texto da que será enviado ao Congresso Nacional já está pronto e agora precisa esperar a decisão final do presidente Jair Bolsonaro (PSL).

Isto indica que a proposta sobre a Reforma da Previdência a ser apresentada deve ser divulgada nos próximos dias.

No Congresso Nacional, o governo deverá buscar a negociação com os partidos. Para facilitar e agilizar os trâmites, a estratégia da equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes, o homem do mercado financeiro do governo, é propor alterações na reforma que já estão na Câmara desde o governo Temer que será enviada por meio de uma proposta de emenda à Constituição (conhecida como PEC).

São necessários 308 votos dos 513 deputados para a aprovação da reforma na Câmara dos Deputados, quando então a proposta segue para o Senado, necessitando de 49 votos dos 81 senadores.

Bolsonaro tem apoio de 20 dos 27 governadores do país, que é importante na influência às bancadas parlamentares. Contudo para isso, o toma lá da cá, comum aos sucessivos governos, tenderá se intensificar. “Os governadores querem colocar na mesa de negociação com a equipe econômica um novo socorro aos estados em crise financeira. A pressão é para que as demandas sejam atendidas caso a caso”, informa matéria do Correio Braziliense de domingo (3/2).

Ainda de acordo com a matéria, “Um governador que participa da frente de coalizão pró-reforma, que falou na condição de anonimato, disse ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, que o apoio à reforma vai implicar o atendimento de demandas regionais, como perdão ou renegociação da dívida”.

Assim como já foi divulgado pela mídia o novo governo deve medidas que endurecem as regras de aposentadoria para que o trabalhador possa requerer a aposentadoria no Brasil.

O tempo urge, preparar a luta

Diante das iniciativas e pressa do governo em aprovar a Reforma da Previdência, as lideranças do movimento sindical brasileiro precisam ser firmes diante das resoluções aprovadas pelas Centrais Sindicais e encaminhar a luta contra a Reforma da Previdência e em defesa das aposentadorias e direitos sociais.

“É necessário realizamos um forte dia 20 de fevereiro, a Assembleia Nacional da Classe Trabalhadora, quando virão delegações de todos os estados a São Paulo para preparar a luta contra a Reforma da Previdência”, informa o dirigente da Secretaria Executiva nacional da CSP-Conlutas Atnágoras Lopes.

As Centrais Sindicais brasileiras reunidas em 15 de janeiro último aprovaram reiniciar a mobilização contra a reforma da Previdência com uma grande Assembleia Nacional, que discutirá a continuidade dessa luta em todo o país.

Essa assembleia acontece no próximo dia 20, às 10h, na Praça da Sé, centro da capital paulista.

“A CSP-Conlutas defende que esse passo inicial avance para a mobilização nos locais de trabalho, escolas, universidades e movimentos sociais, se retomando assim a tarefa da preparação de uma Greve Geral no país”, salienta Atnágoras.

Mas quem são os privilegiados no Brasil?

O governo faz campanha de que a reforma de Bolsonaro irá atacar os privilégios existentes. Para isso, dizem que já apresentaram medidas para combater fraudes no INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).

Contudo, os privilegiados no Brasil continuam os mesmos: os banqueiros, os empresários e os que recebem aposentadorias milionárias como os juízes, políticos e militares.

Até 2015 a dívida acumulada por grandes empresários com a Previdência foi de R$ 374,9 bilhões, mais que o dobro do suposto “rombo” que o governo diz existir de R$ 149 bilhões.

Além disso, enquanto pretende endurecer as regras de aposentadoria e pensão para o trabalhador, o governo prevê uma renúncia de R$ 54,56 bilhões com isenções previdenciárias em 2019 – com isenções a micro e pequenas empresas, entidades filantrópicas, entre elas igrejas evangélicas e universidades privadas, e exportadores agrícolas, diga-se o imperioso agronegócio. No ano passado esses segmentos deixaram de pagar R$ 46,3 bilhões ao INSS com o aval do governo Temer – o equivalente a um quarto do déficit que anunciaram a Previdência no ano passado de R$ 195,2 bilhões.

As medidas de Bolsonaro mostram a precisamente em favor de quem ele governa. Enquanto permite isenção de pagamento do INSS ao agronegócio, os trabalhadores rurais pagarão com suas já míseras aposentadorias. Uma das primeiras ações do “mito”, como os apoiadores chamam Bolsonaro, foi impor a Medida Provisória (MP) 871/2019 que ataca a aposentadoria de um dos setores mais vulneráveis da sociedade, os trabalhadores rurais ou agricultores familiares que ganham salário mínimo.

A MP dificulta o acesso à aposentadoria dos trabalhadores do campo, exigindo que o segurado faça parte de um cadastro especial que vai compor o CNIS (Cadastro Nacional de Informações Sociais) que valerá a partir de 2020 como único meio de comprovação de tempo de serviço para acesso ao benefício e não mais a declaração dos sindicatos de trabalhadores rurais como forma de comprovação de serviço.

Além disso, ataca a pensão por morte, auxílio-maternidade e outros.

Portanto, não confie nessa história de que as mudanças que o “mito” quer fazer atacam os privilegiados. Vão atacar a classe trabalhadora, os mais pobres e mais vulneráveis.

Não se deixe enganar. Vamos à luta contra a Reforma da Previdência!

Fonte: CSP-Conlutas. 

Centrais Sindicais convocam trabalhadores e trabalhadoras a lutarem contra a Reforma da Previdência

O ano de 2019 promete muitas lutas diante dos ataques pretendidos pelo novo governo, banqueiros e empresários contra os trabalhadores. Com o objetivo de organizar a mobilização unitária, as centrais sindicais (CGTB, CSB, CSP-Conlutas, CTB, CUT, Força Sindical, Intersindical e Nova Central), além de representantes de sindicatos e federações se reuniram na sede do Dieese, em São Paulo, na tarde desta terça-feira (15) a aprovaram que haverá luta unificada em defesa da aposentadoria dos trabalhadores e trabalhadoras no país.

Uma forte campanha pela base com panfletagens, reuniões, plenárias e assembleias que ganhe e organize a classe para lutar contra a Reforma da Previdência.

No dia 20 de fevereiro haverá uma Plenária Unitária das Centrais em defesa da Previdência e contra o fim da aposentadoria.

O governo virá com intensa campanha defendendo a necessidade da reforma para combater privilégios no país numa tentativa de convencer a classe trabalhadora da necessidade de ser atacada em sua aposentadoria.

O membro da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas Atnágoras Lopes, que estava na reunião, defende uma forte campanha que explique e dialogue com os trabalhadores, mostrando que a Previdência não é deficitária como propagandeia o governo. “Precisamos mostrar o quanto é desviado das verbas da União para os banqueiros por meio da tal dívida pública, os 30% retirados do Orçamento da União para o governo fazer o que quiser ou ainda a sonegação de impostos e do próprio INSS pelos grandes empresários”, reforça o dirigente.

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Segundo Atnágoras, será preciso mostrar quem são os verdadeiros privilegiados no Brasil. “Banqueiros, grandes empresários e políticos são os grandes privilegiados e não os trabalhadores”.

A também dirigente da Secretaria Executiva nacional da Central Sirlene Maciel reforçou que a previdência é um direito de todos os trabalhadores. “E não vamos aceitar esses ataques contra nossos direitos”.

Sirlene convocou mulheres, jovens, negras e negros, LGBTs, todos os movimentos sociais e o movimento sindical organizado para se somar a essa luta. “Nós da CSP-Conlutas estamos convocando todos os trabalhadores a que se somem a essa luta. Vamos juntos”, conclamou.

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Hora de organizar a mobilização

O Fórum das Centrais aprovou uma nota unitária e se prepara para a luta.

Leia íntegra a seguir:

Centrais orientam luta em 2019

Reunidas nesta terça (15), as centrais sindicais (CSB, CTB, CUT, Força Sindical, Nova Central, CSP – Conlutas, Intersindical e CGTB) reafirmaram sua posição contrária a qualquer proposta de reforma que fragilize, desmonte ou reduza o papel da Previdência Social Pública.

Centrais Sindicais Brasileiras decidem:

– Realização de “Plenária Unitária das Centrais em defesa da Previdência e contra o fim da aposentadoria” no dia 20 fevereiro;

– Orientar a realização de plenárias estaduais e assembleias de trabalhadores para construir a mobilização, decidirem formas de luta e paralisações para enfrentar as propostas do governo e alertar os trabalhadores sobre a nefasta proposta de reforma da Previdência e ataques aposentadoria.

São Paulo, 15 de janeiro de 2019

Vagner Freitas, Presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT)

Miguel Torres, Presidente da Força Sindical

Adilson Araújo, Presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB)

Antônio Neto, Presidente Interino da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB)

José Calixto Ramos, Presidente da Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST)

Edson Índio, Secretário Geral da Intersindical

Atnagoras Lopes, da Secretaria Executiva Nacional da CSP-CONLUTAS

Ubiraci Dantas, Presidente da CGTB

Fonte: CSP-Conlutas.