Todo repúdio ao assassinato de Paulo Paulino Guajajara da Terra Indígena Araribóia (MA)

O indígena Paulo Paulino Guajajara, conhecido como o “Lobo mau”, foi morto em uma emboscada feita por cinco madeireiros, na última sexta-feira (1). O assassinato ocorreu no interior da Terra Indígena Araribóia, região de Bom Jesus das Selvas (MA), entre as aldeias Lagoa Comprida e Jenipapo.

A emboscada ocorreu quando o grupo de agentes florestais indígenas “Guardiões da Floresta” faziam vigília em suas terras. Na ação, Guajajara foi assassinado com um tiro no rosto e o líder guardião Laércio Guajajara também ficou ferido. Há informação de que um madeireiro também morreu na troca de tiros, o que não foi confirmado.

Sobrevivente da emboscada, Laércio cedeu entrevista ao portal A Pública e relatou que a luta vai continuar, “enquanto tiver guerreiros a luta vai continuar”. O indígena vai integrar o programa de proteção do governo do Maranhão.

Nas primeiras 24 horas após o assassinato, a Polícia Federal relutou em abrir um inquérito policial para investigação do crime, apesar de ser sua função, dado que o crime foi cometido em terra federal.

Embora a proteção dessas terras indígenas seja de responsabilidade federal, o governador do Maranhão, Flávio Dino, se comprometeu, nesta segunda-feira (4), em editar um decreto criando uma força-tarefa de proteção da vida indígena.

Entre as funções da Força-Tarefa da Vida Indígena estará também agir emergencialmente se o estado for solicitado pela Funai, pelo Sistema Nacional de Meio Ambiente e pelo Ministério Público Federal.

Mortes recorrentes

De acordo com o CIMI (Conselho Indigenista Missionário), a região da aldeia Lagoa Comprida tem um vasto histórico de invasão por madeireiros. De acordo com a entidade, em 2007, o indígena Tomé Guajajara foi assassinado no local. Em 2008, os madeireiros invadiram a aldeia Cabeceira, atirando contra os indígenas. Em 2015, um agente do Ibama ser atacado a tiros e escapou por pouco.

Solidariedade

A Terra Indígena Araribóia foi homologada e registrada em 1990 com 413 mil hectares. Nela vivem cerca de 6 mil indígenas Guajajara, ou Tenetehar, e Awá-Guajá livres, ou seja, em situação de isolamento voluntário.

O grupo “Guardiões da Floresta” foi criado pelos guajajara e vem monitorando o desmatamento e as invasões nas terras indígenas do Maranhão. Essa comissão atua também nas terras Caru, Awá Guajá, Alto Turiaçu.

Morador do Maranhão, Saulo Arcangeli, da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas, afirma que no estado se ampliam os conflitos com indígenas, quilombolas e comunidades tradicionais. “Isso ocorre devido ao avanço do agronegócio (Matopiba) e de outros grandes projetos que buscam expulsar e assassinar os povos dos territórios. Responsabilizamos o governo Flávio Dino (PCdoB) que avaliza estes empreendimentos e que tem conhecimento do clima de tensão e terror em vários municípios”, salientou.

O dirigente ressalta que a morte de Paulino é mais um exemplo dessa situação vivida no Maranhão. “Mas é claro, sabemos que o discurso de ódio do governo Bolsonaro contra os indígenas e quilombolas incentiva ações como a que ocorreu dia 1 de novembro na aldeia”, repudia.

“Exigimos a responsabilização dos culpados pelo assassinato do Paulino Guajajara”, disse Saulo.

A CSP-Conlutas repudia a morte Paulo Paulino Guajajara, o “lobo mau”, e exige apuração e prisão dos responsáveis por seu assassinato.

A Central solidariza-se com os povos indígenas e com o povo Guajajara diante dessa emboscada e exige justiça.

É necessário fortalecer a luta pela demarcação das terras indígenas.

Fonte: CSP-Conlutas.

25 de Julho: Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra

Neste 25 de julho, Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra, o Sindsmuvi reforça a importância da luta pela visibilidade da mulher negra! A data foi instituída em 2014, e rememora a líder quilombola que esteve à frente de comunidades negras e indígenas na resistência à escravidão, no século 18. Defender e celebrar este dia é comprometer-se com a luta pela igualdade e pela visibilidade das mulheres negras!

Vitória sorteia 4.459 vagas em creches

Os próximos dias serão decisivos para muitos pais e mães do município de Vitória. De hoje até o próximo sábado serão sorteadas 4.459 vagas em 45 creches da cidade. Os pais ou responsáveis poderão acompanhar os sorteios, que serão realizados nos próprios Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs).

Novo site do SINDSMUVI está no ar

O site do SINDSMUVI foi reformulado e está no ar, estabelecendo um canal de comunicação entre o sindicato, seus associados, servidores em geral e toda população.
Nessa página será possível acessar:

  • Agenda de atividades organizadas pelo sindicato, tais como: assembléias, atos públicos, debates, formações, dentre outros eventos;
  • Notícias relacionadas à mesa de negociação e sobre questões políticas e sociais relevantes;
  • Ficha de sindicalização;
  • Links importantes de Legislação;
  • Informações sobre convênios;
  • Galerias de fotos e vídeos;

Dentre outras informações importantes sobre o SINDSMUVI.

Para a direção do SINDSMUVI, a implementação do site representa um salto de qualidade na comunicação com a base de associados e demais servidores, ampliando e dinamizando o acesso as informações sindicais.

“Vamos fazer do site um espaço dinâmico de comunicação com nosso associado e demais servidores, articulando informações sobre as atividades do sindicato e a organização da luta dos servidores municipais de Vitória” destaca Verônica Grillo, Presidente do SINDSMUVI.

“Com essa importante ferramenta, estaremos mais próximos dos nossos associados, garantindo que a informação chegue a todos e todas de maneira mais rápida e segura.” diz Waleska Timoteo, Vice-Presidente do SINDSMUVI.

“Construímos o site para servir tanto como canal de informação como de mobilização junto aos servidores. Divulgaremos as informações sobre pauta de reivindicação das categorias e o cronograma de atividades, o que qualifica nossa organização.” afirma Antônio Barbosa, Diretor de Políticas Sociais do SINDSMUVI.

Vale ressaltar que o site está sendo desenvolvido pela própria Direção do SINDSMUVI em plataforma gratuita, o que representa custo zero para o sindicato.

Saudações Sindicais.
Direção SINDSMUVI