21 de janeiro é dia de defender a Justiça do Trabalho!

O Sindsmuvi convoca para uma manifestação nesta segunda-feira, a partir das 13 horas, no Centro de Vitória

Os representantes do novo governo, sob a direção do presidente Jair Messias Bolsonaro (PSL), já começaram os ataques aos direitos dos trabalhadores e das trabalhadoras.

Após a extinção do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o presidente direcionou fortemente seus ataques à Justiça do Trabalho, defendendo também a sua extinção. O posicionamento foi dado em entrevista concedida ao SBT, no dia 3 de janeiro.

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Ciente da agressividade dos ataques à classe trabalhadora, entidades do Movimento Capixaba em Defesa da Justiça do Trabalho vão realizar uma manifestação no dia 21 de janeiro, segunda-feira, a partir das 13 horas, no Centro de Vitória.

“Toda comunidade precisa se unir para combater e barrar os ataques aos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras. A classe trabalhadora já vinha sofrendo perdas de direitos nos últimos anos, entretanto a gestão atual possui uma postura muito mais agressiva. Se a Justiça do Trabalho for extinta a quem os trabalhadores poderão recorrer? Temos que nos unir e enfrentar esse projeto nefasto de precarização do trabalho”, convocou a presidente do Sindsmuvi, Waleska Timóteo.

A concentração para a manifestação será em frente à sede do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 17ª Região, no Edifício Castelo Branco, na rua Pietrângelo de Biase, no Centro de Vitória. De lá, a manifestação seguirá até a sede do Fórum Regional do Trabalho, no Edifício Vitória Park, na Avenida Cleto Nunes, também no Centro de Vitória.

Reunião

A realização da manifestação foi deliberada no dia 10 de janeiro, quinta-feira, em reunião com as entidades que fazem parte do movimento em defesa da Justiça.

Estiveram presentes representantes da Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho (AMATRA XVII), da Ordem dos Advogados do Brasil, seção ES, da Associação Espírito Santense de Advogados Trabalhistas (AESAT), da Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD), do Sindicato dos Advogados no Estado do Espírito Santo (Sindiadvogados), do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário Federal no Estado do Espírito Santo (Sinpojufes), do Sindicato dos Médicos do Espírito Santo (Simes) e da Federação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal (Fetam).

Vamos lutar juntos pelos direitos históricos da classe trabalhadora! Participe!

1 responder
  1. Gabriel Magalhães
    Gabriel Magalhães says:

    Excelente artigo! Lembrando que a parte que vai abrir a ação trabalhista precisa apresentar, entre os os documentos, cópia do CPF, do RG, da Carteira de Trabalho — nas folhas que constarem foto, nome e a assinatura (ou falta dessa) do empregador — e o comprovante de endereço.

    É possível, na justiça do trabalho, entrar com uma ação sem a necessidade de acompanhamento de um advogado. No entanto, na prática isso quase nunca acontece, pois a área trabalhista é um complexo de leis, jurisprudência e doutrina, fazendo-se imprescindível a contratação de especialistas para o sucesso da ação.

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