Dia 30 vamos voltar às ruas: em defesa da Educação, contra a Reforma da Previdência, por mais empregos

É hora de intensificar a luta, preparar a Greve Geral de 14 de junho pela base e parar o Brasil no dia 14 de junho

Na próxima quinta-feira, 30 de maio, estudantes, professores, trabalhadores da Educação e de outras categorias preparam um novo dia de manifestações em todo o país. Vamos voltar às ruas contra os ataques do governo Bolsonaro à Educação, contra a reforma da Previdência e em defesa dos empregos, em mais um esquenta para a Greve Geral de 14 de junho.

A preparação deste novo dia de luta conta com a participação de mais de 30 entidades ligadas à Educação no país, como o ANDES-SN, CNTE, FASUBRA, FENET, SINASEFE, UBES, UNE, entre outras, além do apoio de todas as centrais sindicais, sindicatos de outras categorias e entidades do movimento popular. Já foram confirmadas manifestações em Brasília e mais 24 capitais, além de outras 50 cidades, mas a lista de atos deve aumentar. No dia 15, ocorreram protestos em todos os estados e capitais e em mais de 200 cidades pelo país.

O “tsunami” que levou milhões de manifestantes às ruas no último dia 15 assustou o governo Bolsonaro e mostrou o caminho a seguir para derrotar os ataques deste governo de ultradireita: é hora de intensificar a luta, preparar a Greve Geral de 14 de junho pela base e parar o Brasil no dia 14 de junho.

Depois do dia 15 e diante da revolta contra os cortes na Educação, Bolsonaro mente e tenta enganar a população dizendo que não se trata de “cortes”, mas “contingenciamentos” temporários. Mentira. O corte de 30% nos recursos da Educação atinge toda a rede de educação, da Educação Básica às Universidades. Até mesmo o atendimento em hospitais universitários será inviabilizado com a medida tomada pelo governo Bolsonaro.

Bolsonaro também atacou os estudantes e professores de forma absurda, com xingamentos e ataques aos manifestantes. Em audiência na Câmara, no último dia 22, o ministro da Educação Abraham Weintraub se negou a ouvir representantes da UNE e da Ubes. Os estudantes chegaram a ser agredidos por deputados governistas e seguranças.

O governo esperava, inclusive, que as manifestações da ultradireita convocadas para o último domingo (26) pudessem se sobrepor à luta contra os cortes na Educação, mas não obteve êxito. Os atos foram bem menores que os ocorridos no dia 15, bem como inferiores aos realizados pela própria direita durante as eleições e no impeachment da ex-presidente Dilma.

“Bolsonaro, Mourão e os corruptos do Congresso são inimigos da Educação e dos trabalhadores. Querem aprovar uma reforma que vai destruir a Previdência e acabar com o direito à aposentadoria”, denuncia a integrante da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas Renata França.

“Vamos realizar mais um dia de forte mobilização neste dia 30 e, juntamente com uma série de atividades já aprovadas, como a intensificação da campanha do abaixo-assinado, a realização de assembleias, panfletagens e plenárias de organização, vamos construir a Greve Geral de 14 de junho pela base. Vamos parar o Brasil contra a reforma da Previdência, em defesa da educação, por um plano de geração de empregos e contra todos os ataques de Bolsonaro e Mourão”, concluiu.

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