Em defesa das liberdades democráticas: todo repúdio aos atos que defendem a Ditadura Militar!
As convocatórias para o chamado como “Dia do Foda-se” se apoiam na declaração do chefe do GSI, general Augusto Heleno
Diante das convocatórias que estão sendo divulgadas nas redes sociais, inclusive por Bolsonaro, em defesa do fechamento do Congresso Nacional, temos a dizer o seguinte: na prática, elas defendem a volta ditadura militar e por isso nós as repudiamos veementemente.
Contra um regime ditatorial e os que o defendem nos dispomos a lutar com todas as nossas forças e na mais ampla unidade de ação.
As convocatórias para “atos em defesa do fechamento do Congresso Nacional”, ousadamente chamado como “Dia do Foda-se”, se apoiam na declaração do chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) general Augusto Heleno. O militar acusou o Congresso Nacional de “chantagear” Jair Bolsonaro em relação à execução do Orçamento da União e estimulou o “povo” a protestar. Em resposta, aliados, e o próprio governo, estão chamando pelas redes sociais uma manifestação para 15 de março.
Nossa Central é oposição ao governo de ultradireita de Bolsonaro, Mourão e Guedes e luta para que, nas ruas, e com uma ampla unidade de ação, possamos derrotá-lo imediatamente. Na construção dessa ação comum, no entanto, registramos também que nunca depositamos qualquer confiança nesse Congresso formado por muitos corruptos e que, aliás, tem votado a favor das propostas de Bolsonaro que atacam e retiram os direitos de nossa classe.
Contudo, diante da declaração autoritária do general Augusto Heleno e dessa convocatória, reforçada pelo Presidente da República, se trata de termos um posicionamento firme em defesa de todas as liberdades democráticas conquistadas na luta de nosso povo e enfrentarmos os que as ameaçam e pretendem seu fim.
Mais uma vez, reafirmamos todo nosso repúdio e disposição de luta contra todos que defendem a volta da ditadura militar, a tortura e o fim das conquistas democráticas do povo.
Reiteramos nosso chamado à unidade e a mobilização para que, nas ruas, possamos derrotar Bolsonaro, Mourão e Guedes, já!
Cabe-nos, agora, reforçar ainda mais as manifestações convocadas para o dia 8 de março – Dia Internacional de Luta das Mulheres e para o dia 18 de março, quando o funcionalismo público e trabalhadores da Educação já marcaram um Dia Nacional de Greves e Paralisações. A CSP-Conlutas faz um chamado para que outras categorias e setores oprimidos se somem à mobilização para que a transformemos num Dia Nacional de Paralisações, Manifestações e Greves, rumo à nova Greve Geral.
A CSP-Conlutas não hesitará em envidar esforços para formar fileiras com todos os atores sociais e políticos que, na luta direta, se proponham a erguer-se contra os que bradam a defesa da volta da ditadura militar. A hora é agora! Todos às ruas em defesa das liberdades democráticas, do emprego e dos direitos de nossa classe.
Ditadura nunca mais! Não passarão!
Fonte: CSP-Conlutas.
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